quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tempo Ruim - Cap. 3

III – Não faça o mesmo que fez o seu pai. Não leve armas lá onde vai.
Alguns dias se passaram após a carta que haviam mandado para Shion, e nesse meio tempo Milo e Camus agiam normalmente perto de Ethan, porém, em casa estavam apreensivos. As pessoas que procuravam o corpo não haviam achado nada. Um dia, Milo surtou e se dirigiu para onde tinham enterrado o corpo. A armadura não estava mais lá. Pelo menos não iriam achar o corpo tão facilmente.
Após uma semana, após voltarem do treino, se depararam com uma carta no chão da entrada da casa, a resposta de Shion. Milo pegou a carta em seu impulso natural e já foi rasgando o envelope.
- Calma aí! – o grego já estava no sofá desdobrando o papel.
- Vem cá, Kyu. – bateu com a mão no lugar ao seu lado. O ruivo revirou os olhos mas fez o que lhe foi pedido.
Começou a ler a carta em voz alta:

Cavaleiros,
Em primeiro lugar, Milo, onde você estava com a cabeça quando fez aquilo?! Tudo bem que o homem estava atrapalhando, mas matar ele?! Sorte sua que você talvez tenha feito um favor para muita gente.
Pesquisei o passado do ex-cavaleiro e não descobri coisas muito agradáveis. Esse homem possuía um cosmo realmente poderoso, talvez ao nível de um cavaleiro de ouro, mas era totalmente descontrolado. Não controlava seu enorme poder, e uma vez, em uma missão simples em uma vila no norte do seu país acabou saindo realmente do controle, destruindo tudo ao redor, até os moradores do local.
Ele quase perdeu a armadura por isso, mas como vocês sabem, a armadura tem vontade própria e não o deixou mesmo depois disso. O assunto foi esquecido e ninguém nunca mais tocou no assunto.
Pelo que me contaram o filho parece também ter um cosmo poderosíssimo. Mas confio em vocês para controlá-lo da melhor forma. São ótimos cavaleiros, e completamente competentes, não me decepcionem.
Ah sim, a armadura de Tucan já retornou a sua caixa de Pandora em seu local de origem.

Boa sorte,
Grande Mestre”


Camus reparou que enquanto Milo lia seus olhos iam se abrindo cada vez mais. Ao terminar olhou para ele com um olhar entre espanto e curiosidade. Mas o francês não podia negar, também estava um tanto assustado com a história. Milo relia alguns pedaços, depois de alguns minutos dobrou-a de novo e a guardou.
- Ual, isso foi tão Saga. – típico do loiro, fazer piadas em horas como essa.
- Você não tem jeito mesmo... – espreguiçou-se – Acho que vamos ter mais trabalho do que pensamos.
- Sim. – também se espreguiçou e aproveitou pra colocar um dos braços em volta do ombro do francês ao terminar o movimento – Mas me sinto um pouco mais relaxado depois de saber a verdade.
Camus se surpreendeu com o ato do amigo, durante aquela semana ele nem havia tido muito tempo para se aproximar daquele jeito dele. Corou ao perceber que sentia certa saudade daquilo, o loiro sempre foi muito grudento.
Milo riu ao perceber o rubor do ruivo.
- Se você ficar assim sempre que eu chegar perto de você agora, vou começar a achar que você realmente sente algo por mim. – Deu seu melhor sorrido de lado, meio zombador, meio sensual.
- Até parece. – Levantou-se bruscamente indo para a cozinha. Não iria deixar nada fácil para o grego, não era tão fácil assim, mas ficar tão perto dele o deixava meio desconcertado de uns tempos para cá. – Vai logo tomar banho porque eu quero tomar o meu e descansar.
- Tá, tá. – Foi para o banheiro com um sorriso no rosto pela reação de Camus, aquele francês ainda seria seu.

oOoOoOoOoOoOo

Após pouco tempo de treino, Ethan já estava muito avançado para sua idade. Ele conseguia surpreender os dois cavaleiros quase todo dia, se superando cada vez mais. Então, resolveram que já estava na hora de mandar o garoto para uma missão de treinamento.
Pesquisaram pela região até encontrar um caso muito curioso e que os lembrava um pouco do próprio rapaz, em uma vila a alguns quilômetros de onde estavam, havia um órfão de sete anos, filho de um falecido cavaleiro, que estava sendo perseguido por outro cavaleiro q foi inimigo de seu pai. Por mais que ele se escondesse, sempre era encontrado. A missão para Ethan seria achar um lugar seguro e protegido para a criança poder crescer em paz. Se ele encontrasse o cavaleiro durante a missão, azar do homem, pois pelo que descobriram sobre ele, não era alguém perigoso. Milo não se conformava nem que pudesse ter a honra de ser um cavaleiro de Atena.
Depois de acertarem tudo, foram conversar com Ethan durante seu treino.
- Garoto, como percebemos que você anda bem adiantadinho – Milo sorriu maroto – vamos mandá-lo para uma missão. Nada muito difícil. Pelo menos não é pra ser – sua ultima frase saiu mais baixa que o normal, olhando para o lado.
 - Você apenas terá que transferir um menino que está sendo perseguido por um cavaleiro de bronze para um lugar mais seguro. – continuou Camus.
- Moleza! – Ethan colocou os braços na nuca com certo olhar de deboche para os dois a sua frente.
- Pode não ser tão simples quanto você acha. Você pode se deparar com o homem no caminho, estaremos por perto caso aconteça algo, mas no mais não vamos interferir em nada. – Camus disse já virando pra ir para casa. – Esteja pronto sábado bem cedo, vamos te levar até lá.
- Ok! – passou correndo por Camus, pulando nas costas de Milo que já estava na saída da arena.
- Ei, moleque. Quantos anos que você acha que tem? Não sou cavalo de ninguém! - Ethan nada disse, apenas seguiu seu caminho de sempre, deixando o escorpiano bufando. - Olha ele Kyu! – disse fazendo biquinho, voltando ao normal.
- Ás vezes acho que você não cresceu, Milo.
- Vai achando então, pinguim – deu um sorriso de lado para Camus, que apenas revirou os olhos.

oOoOoOoOoOoOo

Era sábado de manhã, o céu estava totalmente azul e o sol brilhava, porém o frio ainda estava presente. Os dois cavaleiros de ouro se preparavam para partir. Combinaram de esperar Ethan passar na casa deles.
Camus estava sentado no sofá quando Milo chegou e sentou ao seu lado, passando o braço por cima do ombro do ruivo.
- É... nosso menino está crescendo. – riu o grego.
Antes que Camus pudesse responder algo, alguém bateu na porta. O francês tentou levantar, mas Milo o segurou e gritou para ele entrar. Ethan abriu a porta e viu os dois ‘abraçados’ no sofá, parou por um momento diante daquela cena. Tinha que confessar para si mesmo, se sentia atraído pelo grego, afinal, naquela idade os hormônios estavam à flor da pele.
Camus, ao perceber o olhar do rapaz, logo se levantou puxando Milo junto.
- Vamos, já está tarde. – e saiu arrastando um Milo confuso e deixando um Ethan mais confuso ainda com a atitude do mestre.
Seguiram para a vila em total silêncio, a não ser quando o grego resolvia soltar algumas piadas infames. Após algumas horas chegaram ao local.
A vila estava agitada, as pessoas passeavam pela rua, ocupadas com seus afazeres. Os dois cavaleiros deram as últimas informações para Ethan e saíram de perto. Ocultaram seus cosmos e escondidos seguiram o aprendiz.
Viram o jovem entrar na casa e sair de lá com o menino. Olhava para os lados apreensivo.
Não haviam falado para onde levá-lo, a decisão seria sua. Ele foi em direção a saída da vila. Já estavam quase lá quando um homem de armadura entrou na frente dos dois.
Camus segurou Milo para o escorpiano não estragar a missão. Uma hora ou outra Ethan teria que enfrentar aquilo, ou algo pior, era parte do treinamento. O aprendiz entrou na frente do menino quase no exato momento em q o cavaleiro partiu pro ataque. O jovem conseguiu defender alguns socos e chutes, mas era inevitável não levar alguns.
Após uma serie de golpes, o cosmo de Ethan começou a se manifestar, crescendo aos poucos. Camus começou a ficar mais apreensivo, aquilo podia terminar mal. Seu cosmo não parava de crescer, e quando o cavaleiro desconhecido percebeu onde havia se metido já era tarde demais. Ao perceber o que vinha pela frente, Camus soltou o braço de Milo e só teve tempo de dizer uma coisa:
- O menino.
Segundos depois Milo já havia saído de onde estava escondido e pegou o menino o levando para fora da vila quase no momento em que ocorreu uma explosão, era Ethan. Ao olhar pra trás viu casas pegando fogo. Pensou em voltar, mas não podia deixar o menino sozinho com o cavaleiro por perto.
Enquanto isso Camus olhava para a cena paralisado. Não conseguia acreditar no que seus olhos viam. Aquele poder era incrível para um aspirante a cavaleiro. Após a explosão, o ruivo foi até onde o cosmo de Ethan estava, ele se movia rapidamente pela vila. Se mais uma explosão acontece, não queria nem pensar no que podia acontecer.
Como se de propósito, quando pensou naquela hipótese, houve uma explosão quase no centro da vila. Era possível ouvir gritos por todos os lados, pessoas correndo tentando salvar suas vidas, crianças chorando, era terrível.
Camus estava entre ajudar Ethan e ajudar os moradores. Mas como um cavaleiro de ouro, fez os dois. Tirou apenas as pessoas mais próximas da luta e correu para parar o pupilo. Os dois lutavam onde antes havia uma feira. O cavaleiro inimigo estava assustado com todo aquele poder, ele tentava ir atrás de Milo que estava com a criança, mas Ethan não permitia aquilo. Por onde ele tentasse passar seria explodido, pode aprender isso.
O Cavaleiro de Aquário, com agilidade, congelou Ethan. Este estava tão preocupado em parar o inimigo que foi pego de surpresa. Logo depois Camus já estava dando um soco no meio do estômago do outro cavaleiro que caiu no chão desacordado.
Milo ao perceber que tudo estava calmo e não podia mais sentir a cosmo energia dos dois que lutavam. Chegou na ‘feira’ com o menino em seu colo e encontrou Camus com Ethan jogado por cima de um dos ombros, enquanto arrastava o cavaleiro até a floresta.
- Temos muito trabalho pela frente, mon ami.

Continua...

Tempo Ruim - Cap. 2

II – Nada será como costuma ser. Nada vai ser fácil pra você
Chegaram ao vilarejo pela madrugada. As ruas estavam desertas, exceto por um jovem embaixo de um poste logo na entrada. Tinha cabelos negros enrolados na altura do ombro e seu rosto era muito parecido com o homem que haviam encontrado.
- Mestres! – Ethan correu em direção aos dois mostrando o caminho para a casa onde ficariam.
- Obrigado, Ethan. Amanhã cedo esteja preparado para o início de seu treinamento. – Camus arrumava suas coisas em uma das camas do único quarto.
- Agora vá descansar moleque. – Milo fazia o mesmo na outra cama.
O menino saiu deixando os dois adultos no quarto.
- Kyu, tá muito frio! – o grego acostumado com o calor fez um biquinho.
- Você não viu nada ainda... – Camus colocava fogo na lareira que havia no quarto, de frente para um sofá.
Milo, enrolado em um cobertor, sentou-se em um tapete no chão, ao lado do francês.
- Chega mais, cubo de gelo. – passou o cobertor sobre os ombros largos do amigo, fazendo o mesmo com seu braço.
- Crianção... – Camus ajeitou-se melhor no abraço do loiro. – E então, pronto para ter seu primeiro pupilo?
- Você fala como se fosse a coisa mais linda do mundo.
- Mas é, Milo. Você será reconhecido e poderá se orgulhar em tem um cavaleiro poderoso como aprendiz.
- Com mestres como nós não tem como não se tornar poderoso.
- Exibido.
Ficaram em frente a lareira até ambos adormecerem ali mesmo.
oOoOoOoOoOo
Camus acordou quando uma fina luz do sol tocou seu rosto, seu sono leve não o deixava dormir mais. Percebeu que estava no chão, o corpo de Milo abraçado ao seu, alguns cachos loiros estavam no rosto de Camus.
Tirou o cabelo do rosto e mirou a face que repousava em seu peito. Milo tinha a expressão relaxada, parecia um anjo (pelo menos enquanto dormia)
- Mon ange... – disse baixo. Um sorriso surgiu nos lábios de Milo – Idiota! – jogou o amigo para o lado.
- Ei Kamyu, calma aí. – disse sentando-se de frente para Camus – Você também parece um anjo enquanto dorme. – Seus olhos brilhavam enquanto se aproximava mais do ruivo.
- Não enche! – Levantando-se, pegou suas roupas e foi para o banheiro.
Com um sorriso a La Cheshire(1) no rosto, Milo começou seu dia. Esperou Camus sair do banheiro e foi se arrumar. Enquanto isso o francês preparava o café da manhã na pequena cozinha da casa.
- Tô morrendo de fome. – Milo entrou na cozinha se espreguiçando.
- Conte algo que eu não sei. – Camus terminava de coar o café e colocava na mesa, onde já havia pães, queijos [que o francês adorava], frutas e todas aquelas coisas para por no meio do pão.
- Hm... você não sabe como fica lindo dormindo... – o ruivo corou – ou corado. – não segurou o riso
- Come e fica quieto, artrópode.
-Ui ui ui, estressei o pinguim.
Após a troca de elogios, a refeição correu normalmente. Limparam a cozinha e foram para uma espécie de arena que tinha próxima ao vilarejo. Era uma típica manhã de início de inverno, o céu estava limpo e a temperatura muito baixa.
Ao chegarem a uma área aberta com uma arena circular com arquibancadas em volta Ethan já esperava pelos dois. Quando os viu, correu para o meio da arena.
- Bom... eu sou Camus, cavaleiro de Aquário. E este – pegou no ombro de Milo – é Milo, cavaleiro de Escorpião. Juntos, vamos treinar você para ser o cavaleiro de Lince. Esteja ciente de que você deve levar seus treinamentos muito a sério, e principalmente, nos levar a sério – Deu ênfase em ‘nos’
- Você ainda é jovem, essa é a melhor idade para começar o treinamento. Já teve treinamento físico?
- Sim, mestre. Meu pai me fazia treinar quase todo dia!
- Ótimo, já é um começo. Vamos começar pelo cosmo, o mais importante para um cavaleiro...
Então Camus começou a explicar sobre basicamente tudo que um cavaleiro precisaria saber, enquanto Milo complementava o que era dito. Após a explicação sobre o cosmo, começaram a ensinar como liberá-lo para poder lutar com mais força e resistência.
Após algumas horas de esforço, seu cosmo começava a despontar. Os dois mestres se assustaram ao sentir aquela energia. Apesar de pouca era muito forte, e o pior de tudo, tremendamente parecida com a do cavaleiro do outro dia.
- Ótimo Ethan. Acho que está bom por hoje. Tenho só uma pergunta...
- Diga mestre Camus.
- Você falou que seu pai fazia você treinar. Quem é ele?
- Ah, é o cavaleiro de Tucan. Ele saiu em uma missão há dois dias, mas não quis dizer sobre o que se tratava.
- Entendo... Pode descansar por hoje, amanhã o treino será mais puxado. – Camus e Milo trocaram olhares significativos.
Já passava da hora do almoço, os dois cavaleiros chegaram a casa em silêncio, apenas esperando ficarem sozinhos.
- Kamyu... Você não tá pensando o mesmo que eu, né? – Milo desatou a falar após sentarem no sofá do quarto.
- Sim, eu estou. Faz sentido. Ele queria dizer algo sobre Ethan, falando que não podíamos treiná-lo. Mas você e seu ‘senso de justiça infalível’ não deixaram ele terminar de falar.
- Ok, já entendi. A culpa é minha.
- Mas agora não adianta mais. Já está feito. Mas se Ethan descobrir que fomos nós, estamos numa baita encrenca.
oOoOoOoOoOo
Após cerca de duas semanas de treinamento árduo, mas ainda com descontroles do cosmo, Ethan começa a ficar desligado de tudo por causa da ausência do pai.
Quando chegaram em casa depois do treinamento daquele dia, Camus se sentou no sofá e disse para Milo que tinham que conversar.
- Olha, Mi. Daqui a pouco alguém vai começar a procurar pelo pai do garoto, acho melhor a gente contar para o Shion o que aconteceu.
- Mas Ethan não pode saber que estamos envolvidos nisso. Ele não iria mais confiar na gente! Não podemos perder um cavaleiro que se tornará tão poderoso como ele.
- Certo... – o francês massageava a têmpora, pensativo. – Vou escrever uma carta para o Shion.
Dirigiu-se à escrivana que ficava em um canto da sala, pegou papel e caneta e começou a escrever. Milo se espantou com a rapidez do ruivo em colocar tudo no papel tão rapidamente. Descreveu toda a história para o Mestre do Santuário e pediu sigilo sobre o assunto.
Logo após terminar, foram ao pequeno correio (se é que podia chamar aquilo de correio) e enviaram a carta.
- É meu amigo artrópode, agora é só esperar.

Continua...

(1) o gato risonho de Alice no País das Maravilhas

sábado, 23 de outubro de 2010

Lego *-*

Ooooi! Blzinha com vcs?
Ontem, peguei emprestado uma coisa mto mto cool *-* Uma casa de lego.
São três casas possiveis. Uma já estava montada, que é essa: 


É muito perfeito *-* Quando eu montar a outra casa, posto aqui

Kisus ;*

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tempo Ruim - Cap. 1

Bom, vou postar aqui minha fic de Saint Seiya, CamusxMilo, espero que gostem. [contem yaoi]



I - Ergam seus copos pra quem vai partir. Longo será o caminho a seguir
Mais uma vez o sol ia se escondendo no Santuário. Uma linda noite de verão começava. Na oitava casa, Milo se preparava para o jantar da semana na casa de gêmeos. Usava uma camisa branca com alguns botões abertos e uma calça jeans preta, justa. Arrumava os cabelos loiros enrolados enquanto pensava em como ele estaria naquela noite. Quem era ele? Oras, seu melhor amigo, Camus de Aquário. Parecia uma paixão platônica, mas ele tinha certeza que amava o ruivo. O problema era se ele sentia o mesmo. Respirou fundo e seguiu em direção a terceira casa.
Enquanto isso na casa de aquário, Camus terminava de se arrumar. Estava com uma camiseta verde, e calça jeans clara. Os lisos cabelos ruivos presos num rabo de cavalo baixo. Preparava-se psicologicamente para aquele jantar. Tinha uma noticia não muito agradável para aquela noite, mas se tudo corresse bem ele faria com que seu melhor amigo (um amigo muito amado, eu diria) o acompanhasse em sua nova jornada. Dirigiu-se então a casa de Saga.
Quando Milo chegou à casa de gêmeos, todos já estavam lá. Shura conversava em um canto com Saga e Kanon. Sentados no sofá estavam Afrodite e Máscara da Morte abraçados. Shaka, Mu e Aldebaran conversavam descontraídos em uma mesa. Aiolia e Aiolos riam enquanto mexiam no som, mas não paravam em música nenhuma. Olhou procurando por seu amigo e o encontrou sentado em uma poltrona tomando uma taça de vinho.
Quando Camus o viu seu coração disparou um pouco (Pareço uma menininha de 15 anos, merde). Milo estava lindo como sempre. Após o loiro o avistar seguiu elegantemente em sua direção. Abraçaram-se e Milo se sentou na poltrona vazia ao lado:
- Milo, temos que conversar... – começou o ruivo.
- Lá vem bomba!
- Não vai ser uma bomba... – respirou fundo – se você aceitar minha proposta.
- Shion me deu uma missão para treinar um novo cavaleiro no Canadá. Eu o pedi e ele me deixou levar alguém para me ajudar. – falou em um fôlego só.
- Mas porque eu Kamyu? – perguntou o loiro achando estranho ele, o frio cavaleiro de aquário, estar pedindo ajuda para treinar um novo defensor de Atena.
- Ora, Milo. (Não é obvio?) Você é meu melhor amigo, e ficar tanto tempo longe e sozinho não vai ser agradável – corou levemente.
Milo pensou um pouco. Seria uma oportunidade única, ficar tanto tempo apenas com aquele ruivo que tanto amava. Teria suas chances.
- Não sei não, Kyu... tem certeza que vai precisar de ajuda?
- Absoluta. E além do mais... 2 anos longe de você vai ser duro – agora seu rosto ficou da cor de seus cabelos.
- Assim não tem quem negue! – abraçou o amigo que ainda estava envergonhado mas sorriu, aquele sorriso que só Milo conhecia – Para qual armadura vamos treinar o moleque?
- A armadura de bronze de Lince – disse já calmo.
- MIAU! – zombou o loiro.
Continuaram conversando por alguns minutos até que Kanon anunciou que o jantar estava pronto.
Reuniram-se todos na grande mesa da casa de gêmeos. Saga em uma ponta e Kanon na outra. Shura estava do lado direito de Saga, seguido por Afrodite, Máscara da Morte, Aldebaran e Aiolos. Do lado direito de Kanon estavam Aiolia, Camus, Milo, Shaka e Mu.
Haviam vários tipos de comida das mais diversas nacionalidades. Todos estavam falando e rindo. Após todos terem terminado de comer, Camus levantou-se com a taça de vinho na mão e começou a falar com sua máscara de indiferença no rosto:
- Pessoal, tenho uma notícia, ou melhor, temos. – cutucou Milo que se levantou – Vamos ficar 2 anos longe para treinar um novo cavaleiro no Canadá. Então esse será nosso último jantar com vocês por enquanto.
Alguns dos presentes fizeram cara de cachorro sem dono (Principalmente Afrodite), outros desejaram boa sorte. Kanon se levantou e disse:
- Boa sorte aos dois e vamos esperar por vocês! – levantou sua taça e todos o seguiram, brindando à partida dos dois.
O resto da noite correu normalmente. Durante o caminha para suas casas, Camus acompanhou Milo.
- Partimos amanhã, ok? – pararam frente a frente na sala da casa de escorpião.
- Sim, senhor! – respondeu o loiro ironizando – Quer um café?
- Não, Milo. Obrigado. Até amanhã – deu um beijo no rosto do grego e saiu elegantemente com os cabelos ruivos esvoaçando.
oOoOoOoOoOoOo
Começou um novo dia no Santuário de Atenas. Em todo lugar se viam pessoas começando seus treinamentos. À tarde Camus e Milo foram para o ‘aeroporto’ do Santuário esperando a hora do vôo para Aqaluit, de lá seguiriam para a vila onde Ethan morava.
Às 16:30 se dirigiram para o jatinho com o logotipo “Kido Airlines”.
Montré (1) – disse o francês.
- Saúde, Camus. – Milo olhou para Camus rindo da sua cara de espantado.
- Desculpa, Milo. Força do hábito.
Entraram no pequeno avião e se acomodaram para as 8 horas de viagem que viriam a seguir. Tudo passou calmamente conversando e rindo. Dormindo e comendo. Até que chegaram a uma Aqaluit coberta de neve, a noite caia lentamente.
Suas bagagens seriam levadas por um carro até o vilarejo. Os dois cavaleiros preferiram ir a pé até lá para conhecer melhor o terreno. Seguiram em silêncio por boa parte do caminho, pararam quando chegaram no começo de uma floresta.
Entreolharam-se, seus cosmos conversando entre si, sabiam que algo estava errado. Um vulto  negro surgiu da floresta, usava uma armadura que lembrava um pássaro tropical mesmo no escuro.
- Onde os tão poderoso Cavaleiros de Ouro pensam que vão? – sua voz era confiante. Havia um sorriso por trás dos cabelos negros enrolados.
- Acho que você não sabe com quem está falando. – Milo já se colocava em posição de combate.
- Eu sei muito bem, Cavaleiro de Escorpião.
- Não temos tempo para criancices – a voz fria de Camus deixou a noite ainda mais gelada.
- Vamos acabar logo com isso. – Milo ergueu o braço – AGULHA ESCARLATE!
O vulto agora colorido à luz do luar desviou do ataque do loiro, deixando um então cavaleiro cheio de si inconformado.
- Desesperado como sempre... – Camus correu na direção do cavaleiro que ia caindo. Deu um salto e segurou seus pés, puxando-o para o chão e congelando suas pernas. – Agora sim, Milo.
- Hunf... AGULHA ESCARLATE!
Dessa vez 5 agulhas atingiram o cavaleiro desconhecido. Era possível ver sua cara de confiança dar lugar a uma cara de desespero.
- Vocês não podem treinar Ethan! Ele...
- Silêncio! O desejo de Atena é uma ordem! – E então Milo o atingiu com as outras 9 agulhadas seguida por uma Antares sem piedade.
- Espere Milo... – mas era tarde demais. O homem jazia caído no chão gelado.
O levaram para dentro da floresta e enterraram. Sua armadura montada ao lado da cova.
Então seguiram para o vilarejo.

(1) Exibidos em francês 

The Sims 3

Oi pessoas! õ/
Tenho quase ctza q a maioria já jogou the sims ou pelo menos ouviu falar. É um jogo em q vc cria seu 'sim', ou seja, seu personagem, e vive por ele... Eu como não tenho nada pra fazer, crio sims parecidos com alguns personagens que gosto.
Nesses últimos dias criei uma Haku e uma Zatsune, do VOCALOID.


O que acharam?

Kisus ;*

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Spirit Day - Stop Bullying

Ontem, dia 20 de outubro, algumas redes sociais 'vestiram' a cor roxa pelo 'Spirit Day', que nada mais é doq um evento em memória daqueles que morreram vitimas de bullying. O DeviantArt dizia o seguinte:
''Embora este tipo específico de bullying tem recebido muita atenção da mídia nos últimos tempos, nós gostaríamos de trazer à luz como o bullying é um problema generalizado de que os impactos a todos - independentemente da idade, sexo, orientação sexual, condição física, etnia, raça ou profissão. E a recente onda de suicídios de adolescentes associados com o assédio moral não pode ser ignorado ou esquecido.''


Bom, levando em conta tudo isso, vamos nos conscientizar e evitar esse tipo de violência, que não é nada legal (:


Kisus ;*

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Miluxo *o*

Quem em sã consciência nunca assistiu um desenho e se encantou por algum personagem? Hein? (;
Estava eu felizinha assistindo cavaleiros do zodíaco, quando aparece um cara [ah vá] com seu cabelo azul, sorriso maroto -q e pose de 'eu posso tudo, yeah', e pronto, jh era!


ASUHAUSH' tenso, eu sei, mas acontece... com frequência =D
Voltando... acho que a maioria deve conhecer o cavaleiro de escorpião, Milo *o* se não conhecem vão conhecer agora (A'


Ele é o cavaleiro de ouro de escorpião [como eu ja disse], ooou seja, um dos mais fodões... apesar de ser um pouco arrogante é muito justo e nobre [óin *-*]. É amigão do Camus, cavaleiro de Aquário, e alguns dizem q tem algo a mais nessa amizade [oq eu apoio com todas as minhas forças -q]. Seu golpe pode matar ou salvar o inimigo.

Bom, acho q é isso... oq acharam do Miluxo? *o* 
Kisus ;*